terça-feira, 30 de setembro de 2008

Coronatus - Novo álbum


A banda de metal gótico, Coronatus, anunciou que o seu trabalho Porta Obscura vai ser lançado a 14 de Novembro pela Massacre Records. A festa de lançamento vai ter lugar em Heidelberg, na Alemanha no mesmo dia e vai contar com a presença dos Midnattsol.

Mais informações:
Site Oficial
Myspace Coronatus

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Breves



A banda portuguesa de folk metal, Hyubris, finalizou este mês as gravações do segundo álbum de originais. O processo de gravação decorreu durante seis meses nos Estúdios In/Out em Almada, trabalho a cargo de Nuno Loureiro (Painstruck), que está também encarregue da mistura. O sucessor do homónimo álbum de estreia ainda não tem título e vai conter entre 10 a 11 temas, sendo que alguns deles já podem ser ouvidos nas actuações ao vivo da banda.



Próximas datas - Hyubris ao vivo:

- 03/10/2008 - NERPOR - Portalegre, 21h

- 08/11/2008 - Festival Efeito Borboleta+Heanvenwood - Tramagal, 22h

- 22/11/2008 - Casa da Música - Porto, 23h

- 29/11/2008 - Cine-Teatro - Corroios 22h



Site Oficial - http://www.hyubris.com/
Myspace - http://www.myspace.com/hyubrismusic




Os Ava Inferi serão os cabeças de cartaz no dia 4 de Outubro, em mais uma edição do Festival Biqueira d'Aço em Vilar, Cadaval. A data será a última em solo português, uma vez que a banda vai partir em tour pela Escandinávia, a começar no dia 8 de Outubro, em Tampere, na Finlândia. Na setlist estarará já incluído algum do material novo dos Ava Inferi. Blood Of Bacchus é o título anunciado do próximo registo de originais, que conta com a participação de Kristoffer Rygg (Ulver) num dos temas.

Site Oficial - http://www.ava-inferi.com/
Myspace - http://www.myspace.com/avainferi

Imagens retiradas de www.cultkitsch.org e www.spirit-of-metal.com, respectivamente.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Senhora do Metal Setembro/Outubro - Patrícia Rodrigues - ThanatoSchizO

Ela é a voz feminina dos ThanatoSchizO, projecto único dentro da cena metal nacional. Patrícia Rodrigues é um dos membros deste sexteto que opera uma sonoridade ligada ao death metal progressivo, realizando ao longo de 11 anos de carreira, inúmeras incursões pelo black e doom metal, passando pela world music, música ambiente e electrónica. A constante experimentação e reinvenção leva a que sejam referenciados genericamente como música avant-garde, mas há muito mais a dizer sobre este projecto nacional. Este mês é dedicado ao trabalho e à voz da Senhora do Metal Patrícia Rodrigues.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Editorial Setembro / Outubro (5ª Edição)

Ora boa noite caros leitores e bem vindos a mais um editorial do Senhoras do Metal!

Chegou Setembro, mais um mês pela frente, um mês de regressos e começos para alguns. Como nós aqui na redacção não queremos que vos falte nada, para vos ajudar a manter a boa disposição, coisa que por vezes é difícil devido a motivos alheios à nossa vontade, este mês teremos algo diferente e contamos também com algumas surpresas que esperemos de todo que seja do vosso agrado.
No entanto, como não podemos revelar tudo, vamos deixar um pouco o mistério no ar e dar seguimento ao assunto do nosso editorial.

Fui confrontada há poucas semanas, corro o risco de dizer quase dois meses, com uma situação bastante incómoda. Estava a navegar através do site da amazon na zona da música, mais propriamente na secção do metal, quando saltou algo à vista. Por norma costumo dar bastante atenção às capas dos álbuns, todo o design envolvido etodo o conceito. Confesso que já é tique de quem trabalha ou estuda na área, neste caso infelizmente, não posso dizer que o que me tinha saltado à vista foi isso mas sim a imagem que tinha sido utilizada.
A princípio acabei por não ligar muito apesar da imagem nunca me ter saído da mente, eu sabia que já tinha visto em qualquer sítio. Uns dias mais tarde voltei a rever a mesma capa, já no site oficial da própria banda e tentei informar-me mais sobre o autor. Não encontrei o dito senhor ou a dita senhora mas lembrei-me de onde tinha visto a fotografia original. Entrei na respectiva galeria da artista (a autora da foto), na esperança de ler qualquer coisa do assunto. Como à superfície não encontrei nada, e algo me dizia que a mesma foto não tinha sido utilizada com respectivo consentimento (devido a outras histórias), tentei ir mais a fundo e entrar na página da própria fotografia, quando não é o meu espanto vejo inúmeros avisos e comentários em relação ao mesmo assunto e vejo que a resposta é sempre a mesma…ou seja, realmente não tinha havido qualquer consentimento ou cedência de direitos para a utilização da fotografia na construção da própria capa e de todo o artwork envolvente.

Sendo culpa ou não da banda, coisa que duvido, pois pelo que também me tenho informado quem fica a cargo de todo este tipo de projecto é o designer escolhido pela parte ‘falante’ da banda ou alguém integrante da mesma. Há alguns casos (de sorte) em que o próprio designer tem oportunidade de falar com a respectiva banda para poder trabalhar mais à vontade e captar a própria essência do grupo e das músicas. No entanto, apesar desta história toda quem vai ficar mais prejudicado neste assunto será a própria banda…pois é o nome desta que vai saltar à vista na capa e vai ser o alvo de quem aponta o dedo (erradamente!).

Antes de ter ‘tropeçado’ neste problema, já esta questão pairava na minha mente…até que ponto o limite é o próprio limite?

Eu confesso que dou extrema importância aos artworks dos álbuns, critico muitas vezes o trabalho de grandes designers, ponho defeitos e posso até mesmo embirrar definitivamente com alguns. Isto porque, por vezes a imagem que sai para o mercado, mais concretamente para as prateleiras de lojas de músicas ou até mesmo de lojas on-line, é a primeira coisa que salta à vista ainda sem conhecer a banda…É como se fosse o ponto-chave que nos guia até lá e nos faz procurar mais informação, (depois acontece alguns casos em que o conteúdo não é tão bom como o exterior, mas isso já fica para outra conversa). Como tal, sendo algo de peso para a carreira de alguém, acho uma tremenda falta de respeito e de integridade moral prejudicar algo ou alguém (porque também não é só a própria banda que fica prejudicada) com este tipo de trabalho, que apesar de até ter ficado um bom trabalho, desce a pique na escala.
Compreendo que o desejo de aparecer nas ditas prateleiras associados a nomes grandes é o desejo de muitos. Mas queremos realmente aparecer de uma forma desonesta e transformar um bom trabalho num mau trabalho?

Para quem está com curiosidade ou gostava de saber qual o trabalho que me refiro, deixo aqui o link -> Artwork


Nota: Infelizmente deparo-me com este tipo de situações todos os dias, vejo bons artistas a serem roubados, trabalhos a serem falsificados e não é só no mundo da música que isto acontece. São situações desgastantes a nível psicológico e por vezes a nível financeiro, pois os custos de pagar um bom advogado para dar a volta ao mundo connosco e processar todos os que cometem este tipo de crime (sim, porque é um crime) é demasiado dispendioso e nem todos têm possibilidades para tal. O que acontece nestes casos, é um ‘deixa andar’ e a situação acaba por não ficar resolvida…mas o peso cá dentro…esse não desaparece.
Por isso deixo algo para quem quiser reflectir ou para quem já passou por situações idênticas, sejam do mundo da música ou de qualquer outro mundo.
Será muito pedir um pouco de respeito?


Ana Teixeira (Lua Nova),
Cláudia Rocha, Inês Martins e Milene Emídio

Out In The Real World - Stream of Passion

E com este vídeo dos Stream of Passion fechamos o mês dedicado à Senhora do Metal: Marcela Bovio.

Agenda - Setembro

- 19.09.08 - We Are The Damned - 4th Tattoo & Rock Fest - Pavilhão Atlântico, Lisboa - 20h

- 20.09.08 - ThanatoSchizO + My Enchantment - In Live Caffe, Moita - 22.30h



- 21.09.08 - ThanatoSchizO - Fnac Fórum Almada, Almada (showcase semi-acústico) - 17h

- 26.09.08 - Insaniae - Man's Ruin - Cacilhas, Lisboa

- 27.09.08 - ThanatoSchizO + Hacksaw + Switchtense + Seven Stitches + Revolution Within + Gwydion + Ravenage [UK] + Azagatel + Insaniae + Wokini - Berço Fest, Cinema S. Mamede, Guimarães - 15.30h



- Updates contínuos
- Agradecemos aos nossos leitores que nos informem se tiverem conhecimento de mais alguma data ou da alteração destas.

sábado, 13 de setembro de 2008

REVIEW Stream of Passion - Embrace the Storm (2005)

Embrace the Storm (2005) foi o álbum de estreia dos Stream of Passion, banda holandesa criada pelo talentoso Arjen Luccasen. De acordo com o mesmo, a criação dos SoP foi completamente centrada na capacidade de composição, escrita e musical da vocalista Marcela Bovio – artista com quem trabalhou no projecto Ayreon em The Human Equation, onde emprestou o seu talento à personagem de “Wife” (a esposa). Para completar a banda, foram chamados o baterista Davy Mickers, o baixista Johan van Stratum, o pianista Alejandro Millán (Elfonia) e a guitarrista Lori Linstruth.

O álbum presenteia-nos com uma atmosfera melancólica, ameaçadora, sombria e intensa desde o primeiro tema. Com trabalho bastante rico no que toca à percursão e aos solos de guitarra, contrastando com a suavidade e harmonia implementadas pelo piano e pelos violinos, este álbum ficaria incompleto sem a límpida e melodiosa voz da mexicana Marcela Bovio. Há ainda a destacar um facto peculiar, as estrofes sussurradas em castelhano na música Haunted e ainda o tema Nostalgia integralmente interpretado na língua-mãe de Marcela.

Tracklist:
01. Spellbound
02. Passion
03. Deceiver
04. I’ll Keep On Dreaming
05. Haunted
06. Wherever You Are
07. Open Your Eyes
08. Embrace The Storm
09. Breathing Again
10. Out In The Real World
11. Nostalgia
12. Calliopeia

Spellbound é a primeira faixa do álbum. Funciona como que uma introdução, fazendo-nos deslizar gentilmente para o mundo de Embrace the Storm, embalados pela voz doce de Bovio. Começa com uma espécie de sons tribais executados pela bateria, seguida pelo piano e pelos violinos, terminando novamente com a bateria, fazendo como que uma ponte com o segundo tema.

Passion surge-nos como um duelo instrumental entre guitarras e violinos. A música é composta num crescendo, após a introdução bombástica, com partes extremamente calmas onde a voz de Marcela se apresenta doce e muito melódica e onde interpreta alguns dos solos de violino. A subida culmina no refrão, onde Bovio nos apresenta uma voz mais forte sem nunca abandonar a sua candura e doçura naturais. De destacar o solo de guitarra de Lori e as sobreposições vocais de Marcela nos coros que conferem ao tema uma beleza intensa.

Deceiver foi o primeiro single a ser lançado. O tema apresenta uma atmosfera de mistério com o seu início suave, mas bem marcado pelo baixo de Johan e o piano de Millán. É mais um tema em que existe um crescendo musical das estrofes até ao refrão, sendo este a parte forte da faixa. A utilização do eco da voz de Marcela durante as estrofes reinforça o ambiente misterioso sentido desde os primeiros acordes. O tema termina com guitarras e bateria em força como que se quisessem afirmar.

I’ll Keep on Dreaming é a primeira balada do álbum. É uma música que considero bastante simples tanto a nível instrumental como da própria letra, mas que não lhe retira qualquer beleza, muito pelo contrário. A voz da Marcela é aqui bastante explorada na sua forma melancólica e emocional acompanhada, na maior parte do tempo por piano. A bateria é bastante suave, o violoncelo que se ouve durante o solo instrumental a meio da música, antes do solo da guitarra, confere um ambiente nostálgico e triste. Já a guitarra exprime alguma angústia e até mesmo desespero. Em contrapartida, a voz de Bovio mantém-se calma. O único crescendo da música é no último refrão onde voz e instrumental sobem e carregam em força uma música totalmente virada para o sentimento e de letra bastante triste.

Haunted é uma das músicas fortes deste álbum. O seu início marca a atmosfera sombria e misteriosa que permanece durante todo o tema. As estrofes sussurradas em castelhano por Marcela ajudam a aprofundar esse ambiente fazendo com que um arrepio nos percorra a coluna de cima a baixo dando a sensação de que algo etéreo transpõe a música e nos começa a sussurrar ao ouvido. Há uma espécie de tensão que cresce e diminui ao longo de toda a faixa, implementada pelo instrumental. Uma vez mais os violoncelos estão em destaque na introdução do tema assim como nos crescendos do mesmo.

Wherever You Are é a segunda balada, sendo que esta tem uma presença instrumental mais forte. É talvez dos temas em que a voz de Marcela se nos apresenta mais doce. Os instrumentos vão sendo incluídos à vez, começando pela guitarra, passando para o piano para, a seguir ao refrão, se juntarem à bateria e ao baixo, eclodindo num interlúdio instrumental, dando início à segunda parte da música já com mais vivacidade. De destacar, novamente, o solo da guitarra de Lori, pesado, rítmico e hipnotizante.

Open Your Eyes, outra balada deste trabalho. O tema abre com voz, violoncelo e violinos numa conjugação etérea. A música mantém sempre o mesmo andamento, sem grandes oscilações entre estrofes e refões. O instrumental é mais melódico que os das outras baladas que a precedem devido à inclusão dos referidos instrumentos de cordas. É neste tema também que Marcela utiliza algumas das suas notas mais agudas. O único elemento que se destaca em todo o instrumental é, uma vez mais, a guitarra que se apresenta com bastante força, especialmente do meio até ao fim do tema.

Embrace the Storm é a canção que dá nome ao álbum. Apresenta sonoridades melódicas compostas por violinos e piano juntamente com a voz de Marcela. O que contrasta neste tema é precisamente o refrão introduzido pelo verso homónimo do título e nada mais, todo o restante refrão é puramente instrumental, mas um instrumental forte e apelativo que usa todos os instrumentos numa conjunção harmoniosa e quase dançável, relembrando em parte algumas sonoridades celtas / folk. Mais um solo de Lori que é digno de ser destacado pela mestria com que é executado. O tema embora seja um pouco repetitivo consegue ser bastante interessante.

Breathing Again é mais uma das baladas deste álbum. O seu início é feito ao som de Bovio acompanhada ao piano, sendo a guitarra introduzida no primeiro refrão. A segunda estrofe contrasta com a primeira ao introduzir o violino a substituir os acordes do piano, assim como o segundo refrão faz ênfase na bateria (com os restantes elementos em pano de fundo), mas sem carregar demasiado. Segue-se mais um solo de guitarra, que se destaca não pela ferocidade e mestria a que Lori já nos habituou, mas pelo motivo oposto, ou seja, é tocado de forma bastante suave e até simples, mas mantendo a sua beleza.

Out In The Real World começa com vocais distantes introduzindo depois a calmia do piano e da voz de Marcela. Segue-se um crescendo em que Bovio canta uma pequena estrofe em castelhano acompanhada essencialmente pela força da guitarra e da bateria culminando no refrão. A música transmite por si só um sentimento de determinação e esperança bem patentes no refrão do tema. Foi o tema escolhido para último single do álbum.

Nostalgia é uma balada integralmente cantada em castelhano onde a voz de Marcela é embalada pelo som do piano. É um tema que não apresenta oscilações de ritmos. Conta apenas com a presença de violinos na recta final da música. De destacar o poder vocal de Bovio e a magnificência do coro.

Calliopeia é o último tema do álbum e será o mesmo que dizer que fecham em grande. De ritmo acelerado e sempre bem delineado pelo baixo de Johan, esta canção tem um instrumental forte e variado com influências de diversos estilos musicais. As oscilações encontram-se por toda a música onde a intensidade do instrumental, a colocação vocal e a quantidade de instrumentos incluídos varia ao sabor da composição. A forma como o tema termina com o fade-out do piano e a voz de Marcela como que saída por uma abertura numa gruta subterrânea faz-nos querer voltar a ouvir tudo de novo e sermos de novo sugados para a aventura musical aqui apresentada.

As letras são bastante pessoais, todas compostas por Marcela Bovio e falam sobre a vida, relações, sofrimento e esperança. Embrace the Storm é um bom exemplo de como é possível conjugar a beleza com o vigor do Metal não tendo de necessariamente o descaracterizar. É um trabalho que deixa espectativas muito altas para os trabalhos vindouros, estes já sem a mestria de Arjen Luccasen e com algumas mudanças de formação.

18 Valores


Destaques: Passion, Haunted, I'll Keep on Dreaming, Out in the Real World

Line Up: Vocals & Violin - Marcela Bovio (Mexico), Lead Guitar - Lori Linstruth (Sweden/America), Guitar - Arjen Lucassen (Holland), Drums - Davy Mickers (Holland), Bass - Johan van Stratum (Holland), Piano - Alejandro Millán (Mexico)


Milene Emídio (Lua Cheia)

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

BREVES

After Forever


Os After Forever estarão presentes no Games in Concerto no próximo dia 15 de Novembro, onde tocarão com a Metropole Orchestra. A setlist não incluirá músicas da banda, que apenas tocará temas de jogos de vídeo. Apesar da participação neste evento, o colectivo holandês continua a usufruir de um período de pausa que durará um ano.

Site Oficial: http://www.afterforever.com/
Myspace: After Forever


Alerion


Os holandeses Alerion estão à procura de um novo elemento. Joey, um dos guitarristas, decidiu seguir um caminho diferente do da banda, na qual nunca se sentiu completamente integrado. A banda quer agora alguém (homem ou mulher) que preencha o lugar de guitarrista principal, temporariamente ocupado por Wijb Sommer. Os requisitos prendem-se com elementos que tenham entre 20 a 30 anos de idade, que tenham experiência em bandas e que gostem da música dos Alerion. As candidaturas podem ser enviadas para gitaar@alerion.nl




Diablo Swing Orchestra



Após a sua participação no Festival Summer Breeze, os Diablo Swing Orchestra entraram em processo de pré-produção do próximo álbum, preparando-se para entrar em estúdio no início de 2009. De acordo com o seu myspace oficial, este segundo lançamento será mais agressivo e terá a participação de um cantor de ópera masculino.

A banda também já revelou alguns dos títulos das 13 faixas que deverão entrar no álbum: The Tapdancer’s Dilemma, Stratospere Serenade, Lucy Fears the Morning Star, Nicotine Cathedrals e The Vodka Inferno, que já está a ser apresentada ao vivo. As letras serão em inglês, russo, francês e italiano.

Entretanto, os Oceans of Sadness disponiblizaram no seu myspace a faixa Subconcious do seu novo álbum, The Arrogance of Ignorance, que conta com a particpação da vocalista dos Diablo Swing Orchestra, a soprano Annlouice Loegdlund.


Site Oficial: http://www.blogger.com/www.diabloswing.com

Myspace: Diablo Swing Orchestra

Myspace Oceans of Sadness: Subconcious


Angelzoom


Quatro anos após o lançamento do seu álbum de estreia, os Angelzoom – projecto de Dark Ambient da senhora Claudia Uhle – voltam na Primavera de 2009 com um novo trabalho discográfico. O álbum será produzido por Bernd Wendlandt, que também trabalhou com os Cinema Bizarre e Nik Page. O instrumental estará a cargo da Babelsberg Film Orchestra

Myspace: Angelzoom



terça-feira, 9 de setembro de 2008

Review Hiffen - Festa do Avante '08


Festa do Avante, 6 de Setembro de 2008


E assim se passou mais uma edição da Festa do Avante, que, à semelhança do que se passou em 2002, ficou marcada por um dia debaixo de chuva, o que impossibilitou as actuações nos Palcos 25 de Abril e Novos Valores. Vá lá, no segundo dia o céu abriu e aí a Festa revelou todo o seu esplendor de outros anos.

Centremo-nos no Palco Novos Valores, visto ter sido neste que o Metal no feminino marcou presença através dos Hiffen, no segundo dia da Festa do Avante.

O Palco Novos Valores situa-se na Cidade da Juventude e o cartaz é composto por bandas apuradas em concursos organizados pela JCP em todo o país e mais duas bandas convidadas.

Os Hiffen são uma banda oriunda de Ponta Delgada com uma sonoridade algures entre o metal/rock progressivo e o metal gótico sinfónico. Perdoem-me os elementos da banda se por acaso não concordarem com a minha classificação, mas foi ao que me soou; afinal de contas o que as classificações têm mais é subjectividade... Adiante, estávamos perante uma banda de metal com voz feminina, daí terem direito a uma review de um concerto neste blog.

Relativamente ao concerto em si, este foi marcado por alguma falta de organização, visto que, supostamente os Hiffen só entrariam em palco por volta da meia noite, a seguir aos Switchtense e, o que se passou, foi que tocaram antes do colectivo da Moita.

Antes da actuação dos Hiffen, o público foi brindado com o punk/rock/ska de intervenção dos R12 (ou punk agricultor como os próprios se classificam devido ao facto de serem do Ribatejo e, segundo os próprios, devido ao facto de de vez em quando terem de se levantar ao sábado de manhã para ir apanhar batatas). A banda ribatejana até conseguiu uma adesão boa por parte do público, em parte devido ao vocalista, que tinha uma presença em palco muito boa.

Feita esta pequena introdução, passaremos então à banda que me levou a escrever esta review. Os Hiffen têm uma sonoridade que, como eu já referi, soa a qualquer coisa entre o metal progressivo e o metal gótico sinfónico. Não se pode dizer que tenha sido um concerto com uma grande adesão por parte do público que ali se encontrava, o que até é bastante compreensível, pois segundo o horário, aquela era a hora dos Switchtense, mas ainda assim deu para ver que são uma banda com bastante potencial e com músicos muito bons (vénias ao guitarrista solo Renato Medeiros). Quanto à vocalista Catarina Medeiros, tem um timbre de voz lindissimo mas deu para comprovar, mesmo quem não conhecia, que não estava nos seus melhores dias. Aliás, ela própria referiu que não estava propriamente bem de saúde, o que, além de ter influenciado a sua prestação vocal, também pode explicar o facto de ela, naquele concerto, não ter tido uma presença em palco propriamente boa. Ainda assim a simpatia e a boa disposição, quer da vocalista, quer dos restantes membros da banda, era notória e faz-nos crer que, com uma melhor organização e com um público “do seu estilo” eles teriam sido capazes de dar um concerto fantástico e, quanto a mim, estão de parabéns pelo que, apesar de todos os factores contra, conseguiram fazer.

Depois dos Hiffen, entraram em palco os Switchtense (banda de metal/hardcore da Moita), que brindaram o já ansioso e espectante público com uma actuação do mais bruto e intenso que pode existir, o que provocou, como já se previa, uma grande adesão ao espectáculo. Este foi verdadeiramente o concerto da noite naquele palco... Grande interacção da banda com o público, grande resposta do público através dos tradicionais moshpits, headbangs, punhos no ar e os tão metaleiros “HEY, HEY, HEY” nas partes balanceadas.

Hiffen Myspace: http://www.myspace.com/hiffen

Agradecimentos: Sérgio Almeida, Cronos

sábado, 6 de setembro de 2008

REVIEW Todesbonden - Sleep Now, Quiet Forest [2008]

1. Surrender to the Sea
2. Surya Namascara
3. Trianon
4. Aengus Og Fiddle
5. Fading Empire
6. Ghost of the Crescent Moon
7. Flow My Tears
8. Sailing Alone
9. Lullaby
10. Battle Of Kadesh
11. Sleep Now, Quiet Forest


Sleep Now, Quiet Forest é o album de estreia dos norte-americanos Todesbonden, a banda de Laurie Ann Haus, a fundadora, principal compositora e vocalista deste projecto. Para quem não a conhece, esta senhora cruza os caminhos do Metal há já alguns anos, tendo iniciado a sua carreira musical nos Rain Fell Within, onde desempenhava os back vocals ao vivo. Teve uma pequena participação no último álbum deste colectivo, Refuge, onde a sua voz pode ser escutada na faixa Passing Time. Quando a banda terminou, alguns ex-membros reuniram-se em torno de um novo projecto, os Ephemeral Sun, onde Laurie era vocalista.

A partir daqui, a sua carreira expandiu-se e floresceu. Laurie fez parte de várias bandas e projectos que cobrem um admirável leque de estilos, desde o Metal Progressivo dos Ephemeral Sun, ao Black Metal Atmosférico dos Ol Onuf, passando pelo Neoclássico dos Autumn Tears. Foi também vocalista e/ou teclista convidada dos Garden of Shadows e dos Anomalous Feather, tendo ainda emprestado a sua voz a muitos outros projectos.

Foi a partir desta fusão de géneros que a sonoridade dos Todesbonden foi forjada. As influências estão todas lá: o Folk, o Doom Metal, o Metal Progressivo, o Neoclássico, a World Music, um pouco de The 3rd and the Mortal com umas pitadas de Dead Can Dance e personalidade e orginalidade q.b. No entanto, apesar desta misclelânea de estilos que, à primeira vista, parece não fazer grande sentido, Laurie e companhia oferecem-nos um produto final diverso e coeso que revela uma grande sensibilidade aos pormenores, algo pouco comum num álbum de estreia.

Mais do que uma vocalista, Laurie é uma verdadeira intérprete. Embora se defina a si mesma como uma cantora lírica, o seu tom operático é apenas mais uma faceta da sua voz. Sem necessidade de recorrer a grandes floreados, demonstra um grande profissionalismo na forma como enquadra as linhas vocais com os outros instrumentos, deixando-as fluir harmoniosamente com a música, sem se sobrepôr. Todos os músicos que compõem a banda têm o seu espaço próprio e, em diferentes momentos, todos têm a oportunidade de brilhar, sobretudo os instrumentos acústicos. De destacar o trabalho fabuloso das guitarras acústicas, que são do melhor que ouvi num álbum de Metal.

A atenção dedicada aos pormenores torna este Sleep Now, Quiet Forest um poderoso evocador de imagens. A começar pela lindíssima capa, na qual figura a própria Laurie. De costas para nós, diante de uma paisagem melancólica e outonal, a temática não anda muito longe da arte do Romantismo, e a proposta que nos faz também não é muito diferente. Tal como muitas das personagens dos quadros dos século XIX, a figura de cabelos vermelhos virou as costas às coisas mundanas e convida os ouvintes a momentos de introspecção. E se, infelizmente, muitas capas são enganadoras, este não é decerto o caso. A arte da capa, tal como o misterioso título, não perdem a sua aura assim que a primeira faixa começa a rodar.

Surrender to the Sea abre com teclados delicados e a voz suave de Laurie; porém, a calmaria transforma-se em tempestade quando as guitarras entram no refrão, evocando a fúria de um mar revoltoso. Esta tensão de forças entre teclado e guitarras mantém-se até ao final da faixa, quando a vocalista irrompe num cântico étnico, lançando o mote para o tema seguinte. Em Surya Namascara é como se, de repente, os Dead Can Dance se tivessem tornado metaleiros. As semelhanças vocais entre Laurie Ann Haus e Lisa Gerrard são assinaláveis e, tal como a grande diva, Laurie utiliza a sua voz como se fosse mais um instrumento, vocalizando sons que não chegam a formar palavras. Violino, teclado e guitarra tomam a dianteira em diferentes momentos, entrelaçados com instrumentos étnicos e percussões. Uma das faixas mais interessantes e complexas deste álbum.

Em Trianon são evidentes as influências neoclássicas que Laurie bebeu dos Autumn Tears. Pela primeira vez neste álbum, a vocalista mostra-nos os seu tom operático e somos brindados com vários solos de violino. Os instrumentos acústicos tornam a estar em destaque em Aengus Og Fiddle. De inspiração celta, tem uma toada mais folk, e uma ambiência acolhedora, enfatizada pelo tom quente de Laurie.

Fading Empire é um duelo entre violino, teclado e guitarras, no qual a bela voz de Laurie assume um papel conciliador, ajustando-se aos diferentes momentos da música, por vezes mais suave outras vezes mais agressiva. E se pensam nos Todesbonden como “mais um banda com vocalista feminina em que os outros músicos estão relegados para segundo plano”, então escutem esta faixa com atenção, porque estamos perante instrumentistas muito talentosos.

Ghost of the Crescent Moon é uma balada em que a temática é, uma vez mais, o mar. E se em Fading Empire elogiei técnica e mestria, aqui rendo-me à emoção de cada nota tocada e cada palavra cantada. Novamente, o teclado e o violino são os grandes protagonistas, e as guitarras estão presentes para conferirem força e dramatismo ao refrão. A emoção de Laurie é quase palpável e a sua interpretação, conjuntamente com os solos de teclado e violino e um refrão memorável, tornam este o melhor tema do álbum e, até ao momento, o mais representativo da sonoridade dos Todesbonden.

A esta balada segue-se outra, Flow My Tears, em que temos a oportunidade escutar a voz lírica de Laurie, apenas acompanhada pelo violino e o som de uma harpa, funcionando como interlúdio para Sailing Alone, que fecha a trilogia sobre o mar. Aqui as guitarras estão mais presentes e mais agressivas, tornando-a a faixa mais metálica de Sleep Now Quiet Forest.

Lullaby, um interlúdio com pouco mais de um minuto, representa a calma antes da tempestade, já que antecede a épica Battle of Kadesh. Regressam os elementos étnicos mas, desta vez, o efeito obtido é verdadeiramente cinematográfico e, se tiverem uma imaginação suficientemente activa, conseguirão “ver” a batalha a desenrolar-se diante dos vossos olhos. De novo, temos as vocalizações a la Lisa Gerrard misturadas com um pouco de canto lírico, uma panóplia de instrumentos étnicos, e um jogo interessante entre momentos mais acústicos e outros mais metálicos.

Sleep Now, Quiet Forest, um pequeno epílogo melancólico no qual os instrumentos acústicos tornam a ser senhores, fecha o álbum, deixando-nos com uma sensação de solidão e a vontade de regressar.

Em Sleep Now, Quiet Forest, o Metal é apenas mais uma das muitas influências que compõem o universo eclético dos Todesbonden. É provável que os metaleiros mais puristas não encontrem grandes pontos de interesse, mas os apreciadores de uma onda mais neoclássica vão certamente gostar deste álbum. No entanto, este primeiro longa duração dos Todesbonden não se dirige a nenhum segmento de público em particular, mas a todos aqueles que apreciam música criada e executada por múscos criativos e competentes. Para mim, a banda revelação de 2008.

Destaques: Surya Namascara, Aengus Og Fiddle, Ghost of the Crescent Moon, Battle of Kadesh

18 Valores

Cláudia Rocha, Lua Minguante


Line Up: Laurie Ann Haus (voz), Jason Aaron Wood (guitarra), Patrick Geddes (violino), James Lamb (teclados), Jason Ian-Vaugham Eckert (baixo), Alex Hicks (bateria)

Site Oficial: http://www.todesbonden.com/
Myspace: http://www.myspace.com/todesbonden

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Breves

Midnattsol Anunciam novo Guitarrista


A banda anunciou o seu novo guitarrista. Os Midnattsol sentem-se extremamente confiantes com esta nova aposta e dão assim as calorosas boas vindas a Fabian Pospiech!


Nova Vocalista


Ainda sem revelar muitos detalhes, os Visions of Atlantis anunciam que a procura por uma nova vocalista terminou e que uma informação mais detalhada sobre este novo membro irá ser revelada brevemente.
Enquanto isso a banda também informa que cancelou a sua presença no Metal Female Voices mas que regressará para o ano ao evento já com um novo álbum.


Doro - Novo EP Para Outubro


De acordo com a AFM Records, o novo EP será lançado a 31 de Outubro de 2008.
"Celebrate (The Night Of The Warlock)" irá conter 3 versões da música Celebrate com a participação de vários artistas convidados, assim como duas novas músicas.

Tracklist:
01. Celebrate [Feat: Doro + Fans]
02. Celebrate [Feat: Doro + Biff (Saxon)]
03. Celebrate [Feat: Doro; Angela Gossow (Arch Enemy); Sabina Classen (Holy Moses); Veronica Freeman (Benedictum); Liv Kristine Espenæs Krull (Leaves' Eyes); Girlschool; Floor Jansen (After Forever)]
04. Resuce Me [Non-Album version]
05. Night Of The Warlock [Single version]